O Facto de os filmes “Delicatessen” e “Dumbo” nunca terem resultado numa única e exclusiva película cinematográfica, deve-se ao simples facto de os responsáveis por esta indústria em particular, só poderem atingir o meu nível de imbecilidade criativa, no dia em que conseguirem submeter-se a quinze esgotamentos cerebrais consecutivos no espaço de uma hora… esperem um pouco… ahh!... pronto, dezasseis! O filme propriamente dito, passa-se num futuro pós-apocalíptico, em que a comida é agora tão rara e valiosa que se torna a moeda corrente preferencial; aconselho quem neste momento estiver a fazer um exercício de raciocínio para tentar imaginar um futuro assim, a olhar para o presente pós-apocalíptico de alguns países do continente africano. A história centra-se no senhorio de um edifício, que também é proprietário de um talho situado nesse mesmo prédio, e que de tempos a tempos, premeia os seus inquilinos com uma maravilhosa refeição de carne. Curiosamente, todos os zeladores que vão trabalhando no edifício, desaparecem mais ou menos na mesma altura, aparecendo na travessa de todos os que se deleitam com a refeição em questão, ajudando a que mais uma vaga de emprego surja no mercado. Para preencher esta vaga, aparece Dumbo, um pequeno elefante palhaço desempregado de orelhas enormes, que tinha acabado de ser despedido do circo onde trabalhava, pois não animava ninguém, uma vez que andava sempre de trombas. Assim que é contratado, Dumbo apaixona-se pela filha do senhorio, e apesar de lhe querer fazer uns biscates na canalização, tem de esperar, pois ela está mais preocupada em tentar evitar que o seu pai dê a Dumbo o mesmo destino que a todos os outros zeladores anteriores. Enquanto se desenrola a história, tempo para nos divertirmos com o malandreco do elefante a trocar lampadas e a passar corredores a pano usando apenas as suas patas tão delicadas como uma família de Braquiossauros a viver numa loja da Vista Alegre. Prevê-se pois uma batalha difícil para todos eles, num filme que se dependesse de mim, Dumbo acabaria sem os respectivos apêndices auriculares, uma vez que sou grande apreciador de um bom prato de orelheira… ou neste caso… duas travessas cheias. Se por acaso algum dos queridos leitores for contra esta minha ideia, que fale agora, porque já sabem que para vocês sou como o nosso amigo Dumbo… todo orelhas!
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