Há algum tempo atrás tive a oportunidade de visionar o filme “Dragonball Evolution” e se por ventura o título faz referência a uma evolução, sou obrigado a constatar que evoluiu para uma bela merda! Estar sentado a ver este filme durante hora e pico, ou em pé a levar com uma ripa de marmeleiro nas costas durante o mesmo espaço de tempo, exerce provavelmente o mesmo efeito em todo o indivíduo que a qualquer das duas hipóteses se predisponha… uma dor agoniante e um desejo imensurável de fugir para qualquer outro lugar. Fiz portanto aquilo a que chama na gíria cinematográfica de o frete, uma vez que ansiava tanto pelo final do filme como um Skinhead condenado a três anos de cadeia numa prisão senegalesa pelo fim do cativeiro. Com a vantagem de que no final não me doía o rabo… mas quase!
Primeiro, não sei o que passou pela cabeça do realizador ao fazer esta obra-prima do cinema, mas de uma coisa tenho a certeza… estava desesperado para ir mudar a água às azeitonas, tal a pressa com que atirou os personagens para a história, e aviou o enredo a um ritmo do estilo enfarda burros. Depois, e para quem seguiu minimamente os desenhos animados, são notórias as diferenças, não só a nível da história (principalmente de Goku, a personagem principal), mas também falhas, tanto a nível de explicações necessárias para certos acontecimentos ao longo do filme, como a nível de escolha de casting, onde me parece que o personagem “Master Roshi” deixou bastante a desejar. Onde está o velhote de barba branca com um ranho a sair do nariz cada vez que via uma gaja em bikini? Como se não bastasse, ainda nos sai na rifa um vilão que tem tudo menos parecenças com o nosso já conhecido Coraçãozinho de Satã e cuja história é também ela confusa e servida aos empurrões. Verdade seja dita, Piccolo (sim, esse é o nome original de Coraçãozinho de Satã), inicialmente aparenta ser um gajo bastante perigoso, mas assim que diz o seu nome, corre o sério risco de pôr toda a gente pensar que é uma espécie de novo gelado da Nestlé e perder a pouca credibilidade que lhe resta; houve inclusive uma senhora sentada à minha frente que pediu logo duas caixas para levar para as netas. Mentira, nem sei se esta cagada chegou às salas de cinema, e mesmo que chegasse não haveria com certeza nenhum gajo a vender gelados dentro da sala do cinema … a não ser que fosse talvez uma sessão tardia de gay porn em que aí poderia vir a ser necessário um tipo a vender Calippos e Cornetos.
Se a palhaçada continuar a este ritmo, e caso alguém com o quociente de inteligência de um pires de tremoços tenha o atrevimento necessário para realizar uma sequela para o primeiro filme, temo que Goku ainda venha a ter que pedir auxílio ao sempre poderoso Super Maxi para derrotar o temível senhor das trevas chamado Perna De Pau.
PS: Aquilo que na foto parece uma bola de cristal, é na realidade uma bola de cócó de outro planeta!
1 comentário:
O épa é rabeta e o mini-milk é uma drag queen.
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