sábado, 30 de maio de 2009

Caranopé Kid




E não é que outro dia estava eu descansado em casa a ver televisão e assim que mudo de canal me aparece à frente o Karaté Kid!
Imediatamente administrei a mim mesmo duas caixas de ansiolíticos e comecei a bater com a cabeça na parede até começar a adquirir alguma imunidade à dor; devo dizer que a dor nunca passou, mas curiosamente a partir de certa altura passei a encarar toda aquela situação com extrema tranquilidade. Não que em criança nunca tenha visto o filme, ou que não tenha gostado, muito pelo contrário, devo-o ter visto uma série de vezes e até exerceu relativa influência na minha juventude, mas agora basta! Karaté Kid é aquele tipo de filme lamechas nunca antes visto “Rapaz psicologicamente abalado, muda de cidade, conhece vizinho idoso que por acaso é mestre de artes marciais, parte a cara a quem se mete com ele e fica com a gaja no fim”… Ah! É verdade, e todos os que se metem com ele são também especialistas em artes marciais naquilo que aparenta ser uma epidemia contagiosa de Karaté.
O problema era que eu, como qualquer outro rapazinho influenciável, acreditava que poderia aprender alguma coisa com o filme e após afincado treino e algumas nódoas negras, era ver-me no recreio da escola à espera que alguém se metesse comigo para que lhe pudesse aplicar o golpe da garça nas trombas. Mas se o meu momento nunca chegou, já outros, tiveram a sua oportunidade, e pelo que pude presenciar, a única coisa que ganharam com isso, foi um ou outro osso fracturado e uma cara tão inchada que mais parecia terem sido picados por uma abelha assassina africana com duzentos quilos. Foi nessa altura que pensei “Hum!... Se calhar o filme não retrata a realidade... se calhar um pau de virar tripas que parece uma cruzeta com pernas, não consegue arrear nos gajos todos e ainda ficar com a gaja no fim!” … Apercebi-me mais tarde que a isso se chama ficção… a isso e a gajas que preferem gajos introvertidos e sentimentalistas. Antes de terminar, gostaria de deixar uma palavra de apreço para o Mr. Miyagi, que para quem não se lembra, era o velhote com múltiplas artroses que quando era chamado a intervir, deitava abaixo sozinho um grupo de sete ou oito marmelos com o dobro do tamanho dele, usando apenas um braço e a agilidade própria dos seus duzentos e sessenta anos de idade, tendo ainda tempo pelo meio para podar dois bonsais e comer uma tigela de arroz integral.

Advertência: o texto acima postado é puramente ficcional, não devendo portanto ninguém tentar em casa nenhuma das proezas acima mencionadas… principalmente na minha, o que a acontecer me poderia trazer ligeiros problemas com as autoridades.

Macacada Sensual



Se à primeira vista, misturar a aventura futurista “Planeta dos Macacos” com o drama erótico “Nove Semanas e Meia” poderia parecer ridículo, à segunda concluímos que o objectivo seria mesmo esse, e que o título teria inevitavelmente de ser “Nove Bananas e Meia”.
A acção passa-se num futuro muito distante, em que o planeta é nesta altura governado por macacos que graças a uma evolução mais ou menos desconhecida, mas apesar de tudo natural, estão agora dotados de inteligência (ou seja, não muito diferente da actualidade); quanto aos humanos, possivelmente vão sobrevivendo graças à existência da Liga Protectora dos Humanos que através de donativos, os vão salvando e dando para adopção, ou devolvendo à vida selvagem; a história acompanha um relacionamento entre um macaco (caso Mickey Rourke aceite, poderá representar o papel do macaco e poupar assim à produção, bastante dinheiro em maquilhagem) e uma macaca, de cariz sexual bastante intenso mas ao mesmo tempo fugaz; basicamente, imaginem um programa sobre a vida animal mas com um enredo por trás e verão que o filme tem todas as condições para destronar qualquer novela em horário nobre. Tudo começa quando uma macaca recentemente divorciada conhece um macaco estranho e misterioso mas ao mesmo tempo cativante e sensual (quando os meus pais me educaram nunca pensaram que chegasse o dia em que eu diria isto sobre um macaco mas no entanto cá estou eu!) e iniciam um relacionamento pouco ortodoxo. Mas se para o macaco, que é um grande tarado sexual, tudo corre sobre rodas, já a macaca cedo começa a ficar hesitante relativamente ao seu companheiro, pois ela pretendia não só satisfação sexual mas também estabilidade emocional (já não se fazem macacos como antigamente, quando era tudo ao molho e fé em Deus), de maneira que não tardou muito a ter que pôr um ponto final no relacionamento; é o que dá esperar demasiado de um macaco; todas as macacas deveriam saber que os macacos são todos iguais e só pensam na mesma coisa… fruta fresca e variada!
O filme termina com a macaca lavada em lágrimas por ter terminado a relação mas ao mesmo tempo satisfeita com a sensação de que pelo menos ao longo de uma semana, em que o macaco não lhe deu descanso e só teve tempo para comer nove bananas e meia, encontrou a felicidade!

sábado, 23 de maio de 2009

Babeheart - O Desafio Do Chiqueiro




Já venho a pensar misturar os filmes “Um Porquinho Chamado Babe” com “Braveheart – O Desafio do Guerreiro” desde há coisa de mais ou menos quinze minutos, por isso é somente natural que queira agora desenvolver uma história que vem maturando na minha cabeça há quase tanto tempo quanto o tempo que o Cristiano Ronaldo segura a mesma gaja.
Comecei por perguntar a mim mesmo ” O que poderá resultar da mistura entre um porco e um filme épico?” , ao qual respondi de volta “ Uma feijoada de proporções épicas, talvez!” ; Porém como não podia ser eu a matar o porco, até porque gosto bastante de animais e decidi que apenas os utilizo para servir de alimento e para que a sua morte não tenha sido em vão, tive que esperar que o realizador tratasse do assunto.
Babe era um porquinho que vivia nas montanhas da Escócia e era bastante feliz até o seu pai ser assassinado e se ver obrigado a ir viver com o seu tio que apesar de tudo procurou sempre dar-lhe uma boa educação, ensinando-o a falar francês e latim, levando-o a viajar mundo fora para que conhecesse novas culturas, e inclusive ensinando-o a manejar uma espada. Assim que atinge a maioridade, Babe regressa à Escócia, mais propriamente à sua aldeia natal onde reencontra alguns amigos de infância e uma ex-namorada que entretanto se tinha tornado a melhor porca lá da aldeia. Começam a namorar e pouco tempo depois casam em segredo pois existe uma lei instituída pelo Rei dos porcos em que a noiva tem que passar a noite de núpcias com o presidente da câmara da aldeia. Mas a felicidade dura pouco tempo, pois assim que são descobertos, os soldados do Rei capturaram a sua mulher e aplicam-lhe um ligeiro golpe no pescoço que em última instância lhe provoca o cessamento de vida no corpo. Babe revolta-se, e inicialmente pensa em deixar de pagar os impostos, mas logo de seguida decide juntamente com os amigos formar um grupo rebelde com o qual inicia uma revolta contra a tirania do Rei e exigir a independência da Escócia assassinando para isso muitos dos soldados do reino. À medida que os feitos do grupo corriam o país e a popularidade de Babe ia aumentando, eram cada vez mais os voluntários para se juntarem à sua causa mas também cada vez maior o perigo de vida que Babe corria. Após muitas batalhas com bastantes baixas para ambos os lados e quando parecia que Babe iria conseguir vergar o império, não é que os porcos lhe fazem uma emboscada, prendendo-o e condenando-o à morte. O filme termina com a sua execução e posterior desmembramento do corpo com o intuito de fazer uma churrascada para comemorar.
É portanto um filme cheio de acção, baseado em factos verídicos e ideal para quem sempre quis ver um porco de kilt e a andar a cavalo, só não andando de bicicleta pois poderia parecer demasiado irreal aos olhos dos telespectadores uma vez que a bicicleta ainda não tinha sido inventada!

Kung Fu Pança

Confesso que quando vi o filme “Kung Fu Panda”, pensei imediatamente que o panda era o irmão mais novo do Steven Seagal. Senão reparem nas semelhanças entre um e outro: Ambos apresentam uma pança enorme e no entanto por vezes são capazes de proezas físicas que chegam a roçar o milagre divino, no final ambos escapam completamente ilesos e sem nenhuma mazela, e passam o filme inteiro com cara de parvos e a fazerem constantemente figura de urso o que no caso do panda até é aceitável. Depois reparei que se calhar estaria a exagerar e que afinal havia uma diferença abismal entre os dois… é que o panda até sabe representar.
Para quem não conhece, o Steven Seagal, ou Esteves Gaivota como é conhecido em Portugal, é o Maior!; um tipo com cara de mau, verdadeiramente durão, que parte praticamente toda a merda que lhe vai aparecendo à frente ao longo dos filmes e chega ao fim sem um arranhão, com o cabelo pastoso completamente imaculado e quanto muito, apenas com uma gota de suor na testa, a qual ele agride imediatamente com relativa violência. Além disso, é senhor de uma vasta gama de expressões faciais que no entanto, ao olho amador poderão parecer sempre a mesma quer ele esteja a rir, a chorar, ou até a arrear o calhau!




Se não me falha a memória, o momento amoroso mais ternurento que pude assistir protagonizado por este gajo foi quando disse a uma gaja que a amava ligeiramente e seguidamente partiu-lhe a cana do nariz com uma cabeçada aplicada de uma maneira bastante profissional. Todas estas palhaçadas até tinham alguma piada quando ele era mais novo e tinha cabedal, agora que está velho e principalmente mais gordo (tão gordo que já não escolhe roupa, escolhe tendas na secção de campismo) penso que estaria talvez na altura de enfrentar a velhice com alguma dignidade e ser internado numa instituição qualquer onde pudesse passar o dia a babar-se e a contar histórias do tipo “No meu tempo é que era … era só partir cabeças!”
Ai que saudades!

sábado, 16 de maio de 2009

Caros Portugueses




Não andam a tratar bem o povo português e estou plenamente convicto que temos razões para começar a ser um bocadinho mais orgulhosos do que aquilo que aparentamos ser. Se por exemplo um estrangeiro se lembra de virar um dedal de pernas para o ar, acabou de inventar uma malga de cereais para duendes (objecto indispensável nos dias que correm); Se por sua vez um português que tem apenas à sua disposição dois carrinhos de linhas, uma lata de atum, um saco de nozes, papel de celofane, uma cabra e um canivete faz um veículo motorizado de dois lugares, amigo do ambiente e movido a excrementos de proveniência caprina, é claramente uma pessoa com demasiado tempo livre e que deveria era ir trabalhar como todas as restantes.
Parte deste fenómeno também é visível no cinema como se pode comprovar no filme “O Amor Acontece” que se insere na minha categoria de filmes ”até poderia ter sido suportável se não se tivessem armado em bestas” e em que o povo português sai verdadeiramente dignificado. Se ao menos a personagem interpretada pela Lúcia Moniz fosse espanhola, aí sim, falava inglês fluentemente; Se fosse francesa, aí sim, falava inglês com relativa facilidade; mas não!... Tinha de ser portuguesa, do país do desenrasque, e no entanto parecia que mais depressa conseguiria extrair o apêndice pelo nariz do que dizer um sempre complicado “yes”. É certo que gosto de ouvir falar português em filmes estrangeiros mas nunca a fazer de mim um asno e nunca a insinuar que para os ingleses e os portugueses se entenderem têm que frequentar aulas de linguagem gestual.
Quando pensava que o filme não podia piorar, o gajo inglês lembra-se de vir a Portugal atrás da gaja portuguesa e dá de caras com a irmã dela, um trambolho refilão de bigode farfalhudo, à qual ele não sabe se pergunta pelo paradeiro da irmã ou se aproveita para lhe comprar meia dúzia de fanecas e um chicharro; como se não bastasse enquanto vai andando na rua é seguido por uma multidão de parolos de boca aberta que como é óbvio não podiam desperdiçar a oportunidade de admirar ao vivo um belo espécime inglês fora do seu habitat natural.
Temos portanto que nos dar ao respeito e deixar de prestar vassalagem a tudo o que vem de fora pois de contrário corremos o risco de que no futuro, e seja na matéria que for, sempre que haja referências a Portugal percebamos que realmente … A Merda Acontece!

Apocalipse Náufrago




Penso que se torna fácil de deduzir que a ideia será misturar os filmes “Apocalipse Now” (excelente filme) com o talvez menos conhecido “O Náufrago” protagonizado por Tom Hanks (excelente representação).
É neste preciso momento que estarão a perguntar como vou eu misturar um filme épico sobre a guerra do Vietname com um filme em que um tipo se vê obrigado a sobreviver durante quatro anos numa ilha deserta, em que a seu único amigo é uma bola de futebol?...Não faço a mais pequena ideia, uma vez que só comecei a pensar nisso agora mas de qualquer maneira gostava desde já de adiantar que para mim, todos os filmes de guerra deveriam passar a ser assim pois além de a poupança em casting e guarda-roupa ser enorme também o conflito real retratado poderia ter sido sanado com um ínfimo número de baixas(uma, no caso de suicídio); como não são, vou ter que ser um pouco mais original e por isso estou a pensar em algo como por exemplo:
a história relata a missão de um coronel do exército que é contratado para assassinar um general (a participação de Marlon Brando está dependente do facto de ele caber na ilha onde o filme irá ser rodado) que enlouqueceu, pois tem vivido isolado numa ilha não habitada desde à quatro anos para cá uma vez que o avião onde seguia se despenhou ao largo da mesma.
O general, estando louco, torna-se um perigo para o exército, que entende que a única alternativa será a sua eliminação. O que eles não sabem é que entretanto o general conta com o apoio de um pequeno exército formado por alguns javalis, lémures e meia dúzia de cocos mercenários que o veneram como um deus e que não irão facilitar a missão do coronel. Este filme não é aconselhável a quem se impressiona facilmente, pois um coco em fúria não é uma coisa bonita de se ver.
Uma história dramática sobre um tema que não deixa ninguém indiferente….porquê?....não sei nem quero saber!

sábado, 9 de maio de 2009

Álcool Pró Boneco




Uma vez que no texto anterior falei sobre cinema de terror decidi misturar os filmes “Chucky – O Boneco Diabólico” e “Morrer em Las Vegas” e ver o que saía… Não saiu nada, o que me obrigou à ingestão de um potente laxante intelectual para me desenferrujar um pouco e devo dizer que deverá ter funcionado na perfeição pois após quinze minutos de reflexão as ideias jorravam como se não houvesse amanhã e criei "Chucky - O Boneco Alcoólico".
Chucky era um boneco como tantos outros, manufacturado em Taiwan… feito de plástico… três pilhas de volt e meio no bucho e completamente desaprovado pela CE; Enfim… Tudo normal não fosse a particularidade de Chucky estar possuído por um espírito maligno e ter uma especial apetência para cometer assassínios em série em horário pós-laboral, pois durante o dia era um argumentista sem grande sucesso.
Tudo muda na sua vida perfeita quando é despedido pela sua produtora e se vê sem vontade de continuar a viver decidindo por isso rumar a Las Vegas onde planeia ingerir álcool até falecer; Após a sua chegada ao destino, Chucky conhece Barbie Prostituta, uma boneca da má vida com quem inicia uma relação não só amorosa mas também de mútua aceitação tanto das falhas como das opções de vida de cada um deles. Passado não muito tempo já se encontram a viver juntos uma vez que Barbie Prostituta também se sente sozinha desde que Ken Chulo faleceu.
O filme vai acompanhando até ao seu final a degradação física de Chucky devido ao abuso do álcool, devendo eu desde já avisar que a evolução das maleitas físicas provocadas por uma cirrose num boneco de plástico é na prática um pouco mais lenta que num ser humano; Por isso se é como eu e não tem nada que fazer nos próximos quarenta anos, não perca esta incrível história, uma autêntica lição de vida embora eu ainda não saiba exactamente qual…
Ah! Já sei… Comprem sempre brinquedos aprovados pela Comunidade Europeia! ;)

Evolução Aterrorizadora



Quem não se lembra daqueles filmes de terror manhosos da década de 80?... Muito provavelmente quem nasceu na de 90 é certo, mas apesar de eu não ter plena consciência de toda a década ainda fui a tempo de ver aquela que considero ter sido a mais imaginativa época do terror de baixo orçamento de sempre e apesar de a maior parte dos filmes dessa altura serem uma tremenda palhaçada, é certo que eram o melhor que havia e o melhor que se podia fazer.
Mais de vinte anos depois é incrível constatar que com todos os recursos agora disponíveis a nível tecnológico, a grande maioria dos filmes de terror actuais são tão maus e tão repetitivos que nos levam a ponderar seriamente a hipótese de experienciarmos uma situação clínica bastante comum vulgarmente conhecida pelos entendidos por morte. Com certeza que haverá excepções, e as duas estão entre os meus filmes de eleição, mas parecem-me muito poucas tal é a quantidade de filmes disponibilizados pelos estúdios de cinema actualmente que mais parecem padarias sempre a aviar em hora de nova fornada.
Talvez seja impressão minha mas parece-me que cada vez mais se fazem filmes para vender um produto quando antigamente se faziam por gosto ou quanto muito numa atitude “vamos fazer uma coisa engraçada e ver o que dá!” e por isso é que pareciam mais verdadeiros aos nossos olhos. Posso arrepender-me do que estou a escrever mas sou da opinião de que se os filmes de terror nonsense mais antigos já são hoje recordados por muita gente, mais ainda o serão no futuro, tornando-se verdadeiros ícones do melhor cinema foleiro de sempre.
Quem não se lembra da trilogia Mortos Vivos, de Chucky – O Boneco Diabólico, dos Palhaços Assassinos do Espaço, de Braindead, do Freddy Krueger, de Zombies, carros assassinos, entre outros….
Foleiro por foleiro prefiro o foleiro original!

sábado, 2 de maio de 2009

Ex-Terminador




É com grande prazer que aqui vos trago mais um “Mix” que a indústria cinematográfica ainda nos está a dever. Estou a imaginar uma mistura entre “Mar de Chamas” e “Exterminador Implacável “ que se poderia intitular “O Extintor Implacável”.
O Filme narra a história de um extintor cibernético que é enviado do futuro por um homem, para proteger a sua própria vida enquanto rapaz no presente, uma vez que nesse mesmo futuro o mundo é agora governado por um computador super inteligente que envia atrás no tempo um grupo de pirómanos cibernéticos assassinos com o intuito de o assassinar, pois está destinado a que no futuro este rapaz se venha a tornar o líder de um batalhão de bombeiros que irá combater e extinguir o fogo do Armagedão apenas com um extintor, dois baldes de água e uma grade de minis (estas são para beber é claro, porque homem que é homem não trabalha de borla).
Sei que inicialmente poderá parecer uma história um pouco complicada mas com o avançar do filme apercebemo-nos de que é mesmo, de qualquer maneira esta missão torna-se particularmente difícil uma vez que os pirómanos são cyborgs bastante modernos, evoluídos e constituídos por uma liga metálica liquida muito difícil de destruir, enquanto o extintor é um modelo bastante obsoleto e sem a respectiva manutenção anual efectuada.
Contudo nem tudo está perdido e haverá uma grande possibilidade de que o extintor triunfe no final uma vez que é isso mesmo que se encontra escrito no guião, por isso se gosta de extintores musculados, vestidos de cabedal negro e perseguições de moto a alta velocidade, não perca este filme cheio de acção, suspense e efeitos especiais.

Realidade Científica

Não há muito tempo atrás um certo presidente de um certo país que eu agora não vou estar a dizer o nome mas posso adiantar que começa por IR e acaba em ÃO, veio a público pela milionésima nongentésima nonagésima nona vez afirmar que o holocausto nunca teria acontecido. No preciso momento em que escrevo é bastante provável que já o tenha feito mais uma dúzia de vezes talvez numa tentativa completamente original de entrar no livro do Guinness mas sem ter ainda no entanto conseguido convencer muita gente do mesmo.
Talvez uma boa maneira de convencer mais pessoas pudesse ser utilizando um pouco de psicologia invertida aplicada com grande sucesso na televisão e no cinema onde por exemplo uma simples mensagem ‘não tente fazer isto em casa’ é por si só uma boa certeza de que irá mesmo ser feito.
Propunha então ao presidente em questão a realização do filme “Hitler - Encontros Imediatos de 3º Reich”, uma história que retrataria um grupo de pessoas que devido a um…sei lá, chamem-lhe pressentimento rumaria em direcção a uma zona remota onde aconteceriam uma série de fenómenos causados por experiências realizadas por um grupo de militares com a finalidade de tentar provar a existência do holocausto. A realização seria de tal maneira impressionante ao ponto de que no final, graças a extraordinários efeitos especiais surgiriam mesmo provas de que o holocausto existia e que inclusive até já teria visitado o planeta terra. Enfim… Pura ficção ao melhor nível na qual ninguém acredita!
Já agora e para terminar gostaria de sugerir que num projecto futuro e numa tentativa de se demarcar da ficção, optasse por realizar talvez um drama em tempo de guerra baseado numa história verídica; qualquer coisa como por exemplo, um grupo de fuzileiros marcianos que se vêm encurralados na sua embaixada em Vénus durante um golpe de estado neste mesmo planeta. Uma história sem dúvida dramática, esta sim, consensual que tenha realmente acontecido e que ainda hoje choca a humanidade em geral.

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