sábado, 25 de abril de 2009

Fúria Ternurenta



Lembro-me perfeitamente de que quando era criança e vi pela primeira vez o fime "Rambo" na televisão achei toda aquela violência verdadeiramente espectacular. Obviamente viviamos numa altura em que a equação «criança + violência na televisão = adulto psicopata» ainda não fazia sentido uma vez que eu resultei num adulto perfeitamente (pelo menos até ver) saudável.
De qualquer maneira, e porque acho que todas as crianças deveriam ter a possibilidade de ver "Rambo" decidi adaptar o filme para a pequenada misturando-o com "Bambi", o pequeno veado que comoveu crianças e graúdos, criando assim a obra única intitulada "Rambi".
John Rambi, um ex-veterano atormentado pela guerra do Vietname, volta a casa e descobre que a sua mãe foi abatida po caçadores furtivos (pode acontecer a qualquer pessoa). Ainda mais desorientado parte em busca de um antigo companheiro seu do Vietname para que juntos consigam encontrar e punir os caçadores, até que a sua viagem é subitamente interrompida quando chega a uma pequena vila e é acusado de vadiagem pelo xerife, sendo preso e maltratado na cadeia.Rambi revolta-se com a situação e consegue fugir da cadeia graças a extraordinárias habilidades adquiridas durante a guerra mas vendo-se perseguido por todas as forças policiais da região, refugia-se na floresta onde inicia uma bela amizade com um coelhinho, uma doninha e alguns veados que lhe ensinam o verdadeiro significado da amizade e o ajudam a escapar às garras do malvado xerife.
Assim que deixa de ser procurado, Rambi encontra uma boa mulher, casa com ela e torna-se o rei da floresta protegendo todos os seus amigos animais que nela vivem dos perigos que possam aparecer, nem que para isso tenha que usar o arco e as flechas de ponta explosiva que o coelhinho lhe ofereceu no seu aniversário.
Digam lá se não ficou bem melhor!

Crítica De Cinema




Esta semana pensei em misturar os filmes "Mortal Kombat" e "Street Fighter" numa tentativa de os ridicularizar mas após uma longa e árdua reflexão de cerca de trinta segundos cheguei à inevitável conclusão de que os filmes em separado já fazem eles próprios um bom trabalho. Desde já gostaria de pedir desculpas a quem é fã, mas gostos não se discutem e é exactamente sobre esse assunto que eu me vou debruçar.
Uma das razões que me leva a tentar fazer estas misturas de filmes é que para mim não existem ideias demasiado estúpidas para transformar num filme. Por mais estúpido que um filme seja, haverá sempre alguém no mundo que viu o filme e até poderá haver mesmo alguém que gostou do que viu. Se para mim o conceito de cinema é entretenimento, já o que me entretém a mim poderá não entreter a maior parte das pessoas e vice-versa, o que me faz pensar no porquê das críticas de cinema (pelo menos as sérias).
Eu pessoalmente tenho um gosto cinematográfico bastante alargado e dependendo do meu estado de espírito vejo desde dramas comoventes, passando por comédias hilariantes (ou não) até acabar em filmes onde a personagem principal não se pode irritar porque corre o sério risco de crescer e ficar verde por isso decidi a partir de determinado momento que seria eu, o meu crítico pessoal de cinema. Coincidência ou não, a partir daí todos os filmes que eu tenho gostado têm tido críticas bastante positivas (vá-se lá saber porquê).
Acho pois, que todas as pessoas deveriam primeiro ver os filmes e depois sim, avalia-los consoante a sua opinião porque para mim um bom filme é aquele em que não se dá pelo tempo a passar e não fosse pela minha irritante incapacidade de adormecer nas salas de cinema, eu poderia estar hoje aqui a dizer que era realmente um amante de cinema em toda a sua totalidade!

Pirataria Moderna

Quem seguir atentamente os noticiários com certeza estará a par da existência de piratas somalis a atacar navios em águas internacionais. Caso interessante, o do cargueiro grego que foi capturado pela segunda vez consecutiva obrigando o comandante do cargueiro a pagar da primeira vez um resgate no valor de 20.000 euros para ser libertado.
O que se passou à umas semanas atrás foi que as autoridades portuguesas estariam preocupadas, pois um Paquete português estaria naquele preciso momento a atravessar essas mesmas águas correndo assim o risco de também ser capturado.
Desde já gostava de tranquilizar os portugueses, pois se os piratas estiverem tão bem informados como parecem e conhecendo a situação actual do nosso país, com certeza que não se atreveriam a atacar embarcações portugueses pois correriam seriamente o risco de ficarem eles, sem a sua própria embarcação.
Na improbabilidade de mesmo assim serem capturados, e na ainda maior de o comandante do navio conseguir pagar o resgate (sendo português teria de ser em prestações), português que é português não iria perder uma oportunidade de recuperar algum do dinheiro perdido. Que fazer?... Vender a sua história com o relato dos dias passados em cativeiro à industria cinematográfica. Se há coisa que o ser humano gosta é de saber da vida dos outros, principalmente se houver daqueles promenores que nos fazem dormir melhor á noite sabendo que nesse preciso momento alguém no mundo estará um pouco pior do que nós.
Agora se me permitem a ousadia, e imaginando um valor de resgate em tudo igual ao do caso grego (para ficarmos a perder para os gregos geralmente organizamos europeus de futebol), aqui deixo a minha humilde sugestão para o título do filme/documentário acerca do comandante português:
"20.000 Lecas Submarinas".

domingo, 19 de abril de 2009

Cinemagazine



Tenho que confessar que sempre fui um grande apreciador de cinema e que por vezes dou por mim a imaginar filmes porventura mais rentáveis do que os originalmentes criados.

Por este motivo vou dar a minha sugestão cinematográfica alternativa a dois filmes já existentes. Depois de todos nós termos ficado comovidos com "Free Willy" que em português teve direito à brilhante tradução de "Libertem Willy" (eu sempre achei que se devia ter chamado qualquer coisa como "Mas ò mãe, eu tinha pedido um peixe palhaço!"), a história de um rapaz que tenta a todo o custo salvar a vida de uma orca, tentando para isso devolvê-la ao seu habitat natural;
E de "Charlie and the Chocolate Factory", a história de um rapaz que é premiado com um bilhete que lhe permite visitar a fábrica de Willy Wonka, onde é fabricado o seu chocolate favorito;
Surge agora o chamado "mix" entre as duas histórias intitulado originalmente como" Free Willy Wonka", a história de um homem (Willy Wonka), proprietário de uma fábrica de chocolates e que durante umas férias paradisíacas, é perseguido por um grupo de caçadores de baleias sendo forçado em último recurso a recorrer aos serviços de um rapaz de treze anos para que este o proteja e o devolva à sua fábrica são e salvo, pagando-lhe para isso o equivalente a um ordenado mínimo nacional em barras de chocolate.

Escusado será dizer que este filme está classificado para maiores de dezassete anos e doze meses, uma vez que existe alguma violência ao longo do filme e muito possivelmente haverá também alguma depois de o filme acabar, uma vez que as bilheteiras não irão devolver o dinheiro dos bilhetes não sendo por isso aconselhável fazer-se acompanhar por crianças.

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