Quem seguir atentamente os noticiários com certeza estará a par da existência de piratas somalis a atacar navios em águas internacionais. Caso interessante, o do cargueiro grego que foi capturado pela segunda vez consecutiva obrigando o comandante do cargueiro a pagar da primeira vez um resgate no valor de 20.000 euros para ser libertado.
O que se passou à umas semanas atrás foi que as autoridades portuguesas estariam preocupadas, pois um Paquete português estaria naquele preciso momento a atravessar essas mesmas águas correndo assim o risco de também ser capturado.
Desde já gostava de tranquilizar os portugueses, pois se os piratas estiverem tão bem informados como parecem e conhecendo a situação actual do nosso país, com certeza que não se atreveriam a atacar embarcações portugueses pois correriam seriamente o risco de ficarem eles, sem a sua própria embarcação.
Na improbabilidade de mesmo assim serem capturados, e na ainda maior de o comandante do navio conseguir pagar o resgate (sendo português teria de ser em prestações), português que é português não iria perder uma oportunidade de recuperar algum do dinheiro perdido. Que fazer?... Vender a sua história com o relato dos dias passados em cativeiro à industria cinematográfica. Se há coisa que o ser humano gosta é de saber da vida dos outros, principalmente se houver daqueles promenores que nos fazem dormir melhor á noite sabendo que nesse preciso momento alguém no mundo estará um pouco pior do que nós.
Agora se me permitem a ousadia, e imaginando um valor de resgate em tudo igual ao do caso grego (para ficarmos a perder para os gregos geralmente organizamos europeus de futebol), aqui deixo a minha humilde sugestão para o título do filme/documentário acerca do comandante português:
"20.000 Lecas Submarinas".
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