Quem não se lembra daqueles filmes de terror manhosos da década de 80?... Muito provavelmente quem nasceu na de 90 é certo, mas apesar de eu não ter plena consciência de toda a década ainda fui a tempo de ver aquela que considero ter sido a mais imaginativa época do terror de baixo orçamento de sempre e apesar de a maior parte dos filmes dessa altura serem uma tremenda palhaçada, é certo que eram o melhor que havia e o melhor que se podia fazer.
Mais de vinte anos depois é incrível constatar que com todos os recursos agora disponíveis a nível tecnológico, a grande maioria dos filmes de terror actuais são tão maus e tão repetitivos que nos levam a ponderar seriamente a hipótese de experienciarmos uma situação clínica bastante comum vulgarmente conhecida pelos entendidos por morte. Com certeza que haverá excepções, e as duas estão entre os meus filmes de eleição, mas parecem-me muito poucas tal é a quantidade de filmes disponibilizados pelos estúdios de cinema actualmente que mais parecem padarias sempre a aviar em hora de nova fornada.
Talvez seja impressão minha mas parece-me que cada vez mais se fazem filmes para vender um produto quando antigamente se faziam por gosto ou quanto muito numa atitude “vamos fazer uma coisa engraçada e ver o que dá!” e por isso é que pareciam mais verdadeiros aos nossos olhos. Posso arrepender-me do que estou a escrever mas sou da opinião de que se os filmes de terror nonsense mais antigos já são hoje recordados por muita gente, mais ainda o serão no futuro, tornando-se verdadeiros ícones do melhor cinema foleiro de sempre.
Quem não se lembra da trilogia Mortos Vivos, de Chucky – O Boneco Diabólico, dos Palhaços Assassinos do Espaço, de Braindead, do Freddy Krueger, de Zombies, carros assassinos, entre outros….
Foleiro por foleiro prefiro o foleiro original!
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