sexta-feira, 21 de maio de 2010

Forrest Gump E A Pedra Filosofal



Quando começou o filme e me apareceu um anormal que passava a vida a dizer “ Como a minha mamã costumava dizer - A vida é como uma caixa de chocolates, nunca sabemos o que vamos encontrar lá dentro ”, devo dizer que me senti tentado a cometer uma loucura e atirar ao calhas “ Se calhar chocolates, não?”. Não o fiz pois não queria destruir o imaginário do rapaz e principalmente porque me apercebi que a analogia até faria algum sentido. É que no final de ambas as coisas em questão, o resultado poderá ser idêntico numa mesma pessoa… é bem provável que possas acabar por te cagar todo sem que possas fazer grande coisa em relação a isso! De qualquer maneira o que interessa agora dizer é que com a morte dos pais, Forrest viu-se forçado a ir viver para a casa duns tios azeiteiros e um primo ranhoso, que não iam lá muito com a cara dele e lhe faziam a vida negra. Tudo mudou quando Forrest recebeu um inesperado email a dizer “ Ó meu ganda totó, abre a merda da janela do quarto, que nós mandamos-te uma coruja-correio com uma carta e ela não consegue entrar!” O que fez com que ele acolhesse a coruja nos seus aposentos e recebesse uma carta de uma escola de magia da região, a dizer que tinha sido aceite para estudar lá, e que se devia apresentar o quanto antes. É claro que os tios se recusaram a deixa-lo ir, pois já há muito tinham reparado que além dele ter umas botas ortopédicas à maneira, era também possuidor de poderes extraordinários, os quais eles não iriam deixar desenvolver. Como a escola não aceitava recusas, enviaram um gigantone com uma cabeleira só ao nível de uma estrela de Rock dos anos oitenta, para o tirar de casa à força. Assim que chegou à escola ficou a saber que os pais não tinham morrido num acidente de viação como pensava, mas sim assassinados por um mago das forças do mal, o qual teria supostamente sido destruído no confronto, e que por pouco não o matou a ele também, deixando-o no entanto com um problema nas pernas e outro no cérebro. Ao que parece, as forças do bem desconfiavam que o mago malvado não teria desaparecido e que estaria a tentar voltar ao mundo dos vivos e tornar-se imortal com a ajuda de uma poderosa pedra… a Pedra Filosofal. Os Professores acreditavam que se havia alguém que poderia evitar isto seria Forrest pois já lhe tinha sobrevivido uma vez. Para tal começaram a treina-lo de maneira a ele ficar mais forte, levaram-no a comprar uma vassoura, à qual ele pediu para aplicar um aileron traseiro e um conjunto de néons, e comprou também o último grito em varinhas mágicas… a Moulinex 3000! Todo artilhado, encontrava-se agora preparado para enfrentar o mal… ou então mandar tudo às favas e ir arranjar uma vida. Quando descobriu que a Pedra Filosofal se encontrava guardada no castelo onde estudava, cedo começou a desconfiar que o mago malvado estaria a ser ajudado por alguém no interior, e quem melhor para desconfiar do que do professor de poções, uma vez que como vocês provavelmente se lembram, este tipo tinha sido impedido uns anos antes, por uma versão do Bruce Willis com cabelo, de assaltar um arranha-céus(esta é para cinéfilos!). Vem mais tarde a descobrir que o traidor era outro insuspeito professor que tinha afinal duas caras… literalmente… a dele na frente e a do mago na nuca. No confronto final ficamos a saber que o mago não podia tocar em Forrest sem que fosse submetido a uma dor imensa, o que não o impediu de quase matar o nosso herói, tendo que ser salvo pelo director da escola de magia, que era uma espécie de avô cantigas com guedelha comprida e poderes.

Errata: Na última frase onde classifiquei o director como um avô cantigas de guedelha e poderes, cometi uma ligeira imprecisão uma vez que me parece agora que o avô cantigas também tivesse poderes, sendo que o principal entre eles, era o de me tirar do sério!

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