sexta-feira, 14 de maio de 2010

Anaconda De Monte Cristo



Antes de mais, uma chamada de atenção para o filme “Anaconda”, onde o rabo de Jeniffer Lopez ganhou o oscar de melhor efeito especial. Para quem não a conhece, basta dizer que é só imaginar uma espécie de velocipede com atrelado. Fora isso, o resto do filme é uma porrada de gente a levar apertos e a ser engolida de seguida, o que até poderia não ser muito mau, não fosse o facto de ser uma anaconda de doze metros a executar o serviço. O final que este filme nos ficou a dever, teria sido a anaconda tentar engolir a Jeniffer Lopez, ficar entalada nas ancas e rasgar os ligamentos dos maxilares, morrendo de maneira dramática. Quanto ao segundo filme devo dizer que é uma das minhas histórias favoritas, uma vez que poderia acontecer a qualquer um. O Gajo tem uma vida simples mas boa, o gajo fica preso injustamente durante anos numa ilha/prisão, o gajo consegue fugir, o gajo encontra um tesouro e fica rico, o gajo lixa toda a gente que o lixou! Mas vamos por partes. No novo filme temos a história de dois amigos, um pobretanas que tem um emprego mediocre e uma namorada gira com quem faz planos para casar. O outro é um ricaço que poderia ter tudo o que quer, mas parece daqueles putos mimados que só querem o que é dos outros mesmo que seja para usar apenas durante cinco minutos, por isso arranja um estratagema para entalar o amigo por um crime que não cometeu, enviá-lo para a choldra por uns bons tempos, e ficar-lhe com a gaja. Após anos de encarceramento e degradação, trava conhecimento com um velhote que estava na cela ao lado e que ao escavar um túnel vai ter por engano à cela dele, o que lhe traz uma enorme confiança em escapar da prisão. Juntos começam então a escavar um túnel na direcção correcta, ao mesmo tempo que se vai cultivando, uma vez que o velhote é dono de uma vasta biblioteca e lhe ensina de tudo um pouco. Quando estavam quase a acabar o túnel o velhote morre, não sem antes dizer “F****-**!”, e de lhe indicar a localização de um vasto tesouro, o tesouro de Monte Cristo que tem a particularidade de ser guardado por uma anaconda de doze metros. Como os corpos dos defuntos eram atirados ao mar, o nosso heroi consegue trocar de lugar com o velhote e apanhar boleia para fora da prisão, onde depois de andar á deriva no mar, é recolhido por um barco de piratas de quem mais tarde fica amigo e promete uma generosa recompensa em troca de ajuda a resgatar o tesouro. Depois de muito pirata chacinado, lá desenrascam uma ideia que terá sido provavelmente a primeira utilização de um bombista suicida. Carregaram um pirata de dinamite e serviram-no à cobra, o que diga-se, lhe provocou uma enorme azia e posteriormente o falecimento. Já milionário, volta pra terra dele, para iniciar a sua vingança, onde encontra o homem que o atraiçoou casado com a sua amada e com um filho que vem a saber mais tarde ser seu. Tudo isto sem ser reconhecido, uma vez que é agora dono de um belo bigode que impede que toda a gente o reconheça. É uma espécie de Clark Kent do bigode. No final consegue matar o mau da fita, recuperar a mulher, e assumir a paternidade do filho que ainda até à bem pouco tempo chamava pai ao gajo assassinado. Tudo numa boa, portanto… o que lá vai,lá vai… nem que tenha sido à quinze minutos atrás!


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