sábado, 15 de agosto de 2009

Visão Impossível




De certeza que toda a malta se lembra do filme “À Primeira Vista”, um drama que retrata um agente secreto, que pertence a uma equipa de agentes secretos, recebendo planos secretos, para executar missões ultra secretas… Mais não posso dizer porque é segredo, ok! Por outro lado temos o incrível filme de acção “Missão Impossível”, a história de um cego, que curiosamente não consegue ver, e que graças a uma operação inovadora, consegue ver o mundo pela primeira vez, sendo que passado pouco tempo, deixa de ver novamente devido a uma incompatibilidade de horários com os respectivos órgãos oculares… Ou se calhar troquei os enredos, uma vez que ultimamente ando com a memória tão fresca como uma bosta de cavalo no asfalto depois de dois dias em que os termómetros ultrapassaram largamente os 60°C à sombra. Voltando ao que interessa, vamos então dar largas à imaginação e criar o primeiro agente secreto cego da história de Hollywood, o tipo de agente secreto que na sua primeira missão de espionagem, em que imaginemos, teria de ir a um baile de máscaras, vestiria a sua fatiota Sadomasoquista em látex vermelho, e entraria por engano no edifício ao lado, que por coincidência era uma mesquita muçulmana em hora de oração… ora aí está uma bela história para mais tarde contar aos netos! De qualquer maneira, a história começa com o nosso herói e a sua equipa, numa missão que dá para o torto e em que morrem praticamente todos os seus companheiros, incluindo o seu líder e mentor (ou pelo menos ele assim o pensava), e que o deixa como principal suspeito de toda aquela trapalhada. Inicialmente ele não vê a sua situação com bons olhos (1ª chalaça), mas mais tarde veio a aperceber-se que a verdade esteve sempre à frente dos seus olhos (2ª chalaça), e que na verdade o responsável por toda aquela desgraça, foi desde o início, o seu velho amigo e mentor. Rapidamente elabora um plano de vingança, que na sua óptica (3ª chalaça), serviria para limpar o seu nome e apanhar o verdadeiro mau da fita, chegando mesmo a dada altura do filme, a dizer a célebre frase “Comigo é assim… olho por olho!” (4ª chalaça). Todo o restante filme, é uma variedade de momentos de acção, estilo penetrar em instalações de alta segurança, escalar edifícios de 5.000 andares, saltar de comboios em andamento, e inclusive atirar-se de pára-quedas de um passeio alto, para a berma da estrada… uma loucura portanto. Tanto mais que as principais dificuldades em realizar todas estas proezas, seriam não só evitar magoar-se com a bengala, mas fundamentalmente convencer o cão guia a alinhar nelas também.

1 comentário:

Magot disse...

Olá caro Magot, gostaria apenas de dizer o quanto aprecio o seu trabalho e que logo a seguir ao António Calvário, o senhor é o sex-symbol que eu mais admiro. Continue com o bom trabalho e muitos beijinhos!

Josefina Micaela
Freixo de Espada à Cinta

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