sábado, 22 de agosto de 2009

Prego A Fundo




Depois de uma semana, em que todos nós seguimos com entusiasmante expectativa, a estreia de dois dos blockbusters porno deste verão… com certeza já se aperceberam que me estou a referir a “Idade do Grelo 3”, e ao previsível êxito de bilheteiras “O Fabuloso Pepino de Amélie Poulain”… é somente natural que escreva agora uma crónica que tenha tudo a ver com o tema. Vou portanto falar de desportos motorizados. E para isso, nada melhor do que escolher um dos êxitos da carreira de Tom Cruise, intitulado “Dias de Tempestade” e transformá-lo na versão portuguesa “Dias de Trovoada com Possibilidade de Chuviscos Durante a Tarde”. A história gira em torno de um piloto amador de automóveis, cujo único sonho é conseguir correr na principal competição motorizada do país… a Nascarjacking … uma espécie de Nascar, mas onde o objectivo principal é interceptar e surripiar o maior número de viaturas concorrentes. As coisas começam a correr de feição, quando consegue angariar um patrocínio que lhe permite ingressar numa equipa profissional e na competição tão desejada, mas cedo se apercebe que as dificuldades irão ser muitas, uma vez que enfrenta concorrentes bastante experientes na arte do gamanço. Ao fim de algumas provas, vê-se envolvido num aparatoso acidente com o seu principal rival, e é transportado para o hospital, onde é assistido por uma médica boazona, pela qual ele se apaixona de imediato, e a qual ele convida nesse preciso momento para ir beber um saco de soro fresquinho e comer um pires de tremoços. Ao mesmo tempo, o rival descobre que tem um problema de visão, que em linguagem clínica é habitualmente conhecido pelo nome de “não ver a ponta de um corno”, e que se está a agravar, o que futuramente o vai impedir de competir. Outrora rivais, tornam-se então grandes amigos, e o nosso protagonista, ainda chocado por ver como é frágil a carreira de qualquer piloto, vai fazer de tudo para ganhar a competição e dedicá-la ao seu mais recente amigo. Temos ainda que suportar aquele pingue-pongue lamechas entre uma namorada constantemente preocupada e amuada pelo risco que o seu amado corre, sempre que faz uma corrida, e o namorado que se está profundamente a cagar para isso, pois não imagina passar um dia sem ter sido premiado pelo menos com uma overdose de adrenalina e uma conta de bate-chapas de bradar aos céus. Tempo ainda pelo meio para a típica relação pupilo/professor, entre o nosso piloto e o velhote que é o chefe da equipa para a qual ele corre, em que para variar um bocadinho, inicialmente o piloto não faz o que o velho diz, e embora todo o potencial esteja claramente presente no indivíduo, as coisas começam a correr mal… é só uma questão de esperar pelo final do filme, que é quando geralmente os artistas se apercebem que está escrito no guião que em última instância têm que vencer.

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