Juntando “Conan – O Bárbaro” com “Sweeney Todd – O Terrível Barbeiro de Fleet Street” surgiu-me a ideia de criar o musical “Conan – O Barbeiro”. O simples facto de imaginar Conan a cantar e a dançar, além de me levar imediatamente às lágrimas, também me parece à partida pouco viável, mas de qualquer maneira sinto-me impelido a tentar.
Conan nasceu há milhares de anos atrás numa pequena aldeia da Ciméria e como qualquer rapaz da idade dele gostava de brincar, de saltar e de jogar playstation com os amigos, até que a sua aldeia é atacada por um grupo de guerreiros sanguinários comandados por um senhor do mal, sendo que ao mesmo tempo que os seus pais são assassinados, Conan é feito prisioneiro para que futuramente trabalhe como escravo. Conan cresce, e graças aos trabalhos forçados, torna-se um homem forte e com apenas uma coisa em mente… barbear homens de barba rija… ah, é verdade, e vingar-se do mau da fita pela morte dos seus pais.
Certo dia, aproveitando a folga para o almoço, Conan consegue fugir do seu local de trabalho forçado e sair do país, onde vem a aprender tudo sobre a arte de ser barbeiro. Os anos passam, mas o desejo de sangue não, e Conan decide que está na hora de voltar à Ciméria e iniciar o seu plano de vingança. Ele é agora um homem bastante mudado, não só fisicamente como mentalmente, e apesar de ter um aspecto bastante sóbrio, está completamente passado dos cornos. Assim que se instala na Ciméria, Conan abre uma barbearia de seu nome “O Bigodes”, onde começa a degolar todos os clientes que lhe aparecem à frente e não apenas aqueles que considerava culpados pela sua miséria.
Era uma questão de tempo até ser apanhado pelas autoridades policiais, e assim que foi preso, pediu para ser extraditado e julgado em Portugal. Em tribunal alegou que o motivo de degolar tantas pessoas, foi porque não utilizava uma navalha de barbeiro convencional, mas sim uma espada de guerreiro cimeriano que teria herdado, e que pesava cerca de doze quilos, o que faria com que a sua mão não fosse tão precisa… perfeitamente aceitável! Escusado será dizer que Conan foi absolvido e recebeu uma choruda indemnização que imediatamente doou à Liga Protectora dos Barbeiros Sanguinários e ao grupo de apoio psicológico Barbeiros Anónimos.
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