De há uns anos para cá, o que parece estar na moda, talvez por falta de ideias originais, é tentar juntar duas personagens cinematográficas que tenham obtido determinado sucesso, e tentar criar uma porcaria qualquer que posteriormente tentam apelidar de filme. De certo modo, fazem com as personagens, um pouco o que eu tento fazer com alguns filmes, sendo que a principal diferença, é que eu tenho consciência que o resultado final vai ser uma boa merda, ao passo que outros tentam ganhar a vida a fazer isso. Um bom exemplo intitula-se “Alien Vs. Predator”; dois bicharocos que na minha opinião, em separado fizerem um óptimo trabalho a aterrorizar a malta, e que graças à brilhante ideia de os juntar no mesmo filme, tiveram agora direito a estrear-se na área da comédia. Outro caso semelhante, é o de “Freddy Vs. Jason”; de certeza que toda a gente se lembra dos vários “Pesadelos em Elm Street” e do clássico “Sexta-Feira 13”… de juntar os dois protagonistas principais num só filme, e borrar a pintura, só se lembrou um gajo que ao que parece, dizem que é realizador de cinema! Se calhar já estava na altura de fazer outra palhaçada parecida, qualquer coisa estilo “Shrek Vs. Kung Fu Panda”, “Indiana Jones Vs. Jack Sparrow”, ou o tão aguardado e assustador “Chucky Vs. Marilyn Manson”, filme este que para dar mais pica, eu aconselho a ser visionado sozinho, numa noite de lua cheia e sentado em frente ao televisor apenas com um balde de pipocas, um pack de cerveja e uma muda de cuecas lavadas… não vá o diabo tecê-las! Outra situação que me tem irritado no cinema ultimamente, é a falta de qualidade dos remakes que têm sido feitos. Pude visionar há pouco tempo atrás o novo “Sexta-Feira 13”, e não pude deixar de reparar que o facto de o terror ter baixado drasticamente de qualidade, é nos dias de hoje compensado por uma ou duas teenagers boazonas que têm como problema principal, o facto de não conseguirem evitar andar constantemente com as mamas ao léu… problema delas obviamente, porque por mim tudo bem; o meu problema é que agora estou tão habituado a esse pormenor, que ver um filme de terror sem mamas, é para mim o equivalente a ouvir três músicas seguidas do Marante, sem ainda ter ingerido pelo menos quatro malgas de vinho tinto… simplesmente não consigo assimilar toda a genialidade envolvida no processo!
Comentário final para o mau da fita, cuja deficiência, ao que parece não está apenas na cara, mas também numa resistência sobre-humana a ferimentos, e à dor por eles infligida. O gajo resiste a facadas, a tiros, a rolos compressores, a enforcamentos, a fisgadas, e muito possivelmente até ao caso extremo de uma unha encravada, o que me leva a pensar que devíamos aproveitar todo esse potencial e aplica-lo num filme ao melhor estilo hollywoodesco que se poderia talvez intitular “Jason Vs. Al Qaeda”… era limpinho, não?